Minha Essência ....


Eu me permito viver verdadeiramente , e deixo que a pessoa maravilhosa que existe dentro de mim reine ......

quarta-feira, 31 de março de 2010

Coco, Antes de Chanel ......

Gabrielle Bonheur Chanel nasceu em 19 de agosto de 1883 na cidade de Saumur, na França.

Gabrielle tinha quatro irmãos, sendo dois meninos e duas meninas. Seu pai, Albert Chanel, era caixeiro-viajante e sua mãe, Jeanne Devolle, doméstica. Após a morte precoce da mãe por tuberculose e por conta da profissão de seu pai, Chanel e as irmãs foram para um colégio interno, enquanto seus irmãos foram trabalhar.
Ao completar vinte anos, Gabrielle saiu do colégio e foi a procura de trabalho. Tentou emprego no comércio e também como bailarina, atriz e cantora. Nesta época, Gabrielle ganhou o apelido pelo qual seria lembrada para sempre: Coco. Apelido que lhe foi dado por gostar de cantar “Qui qu’a vu Coco dans l’Trocadéro ?” (Quem viu Coco no Trocadero?), trecho de uma conhecida música em sua época.
Aos vinte e cinco anos, Coco conheceu um rico comerciante de tecidos, Etienne Balsan, com quem passou a viver. Seu romance não era bem visto pela sociedade, mais tarde Etienne deixou Chanel.
Em Paris, por volta de 1910, Coco conheceu Boy Capel que se tornaria o grande amor de sua vida. Boyle ajudou-a a abrir sua primeira loja de chapéus, a Chanel, que se tornou um sucesso e apareceu nas revistas de moda mais famosas da cidade. Foi através de seu relacionamento com Boy que Coco passou a frequentar p meio sofisticado da capita francesa.
Algum tempo depois, Boyle deixou Coco para se casar com uma inglesa e alguns meses mais tarde morreu em um acidente de carro. Nesta época, Chanel criou o vestido preto (ou o pretinho básico, como ela gostava de chamar) de corte reto, que foi símbolo de seu luto que perdurou por muito tempo.
Na década de 20, Chanel já era uma designer influente. Começou a desenhar roupas confortáveis com tecidos mais baratos; Suas peças eram inspiradas no guarda-roupa masculino e saias mais curtas, em contraste com a silhueta feminina rígida da época. No ano de 1922, Coco criou o que seria o mais famoso perfume do mundo, o Chanel n° 5, que alavancou seus negócios e se tornou legendário.
Durante a Segunda Guerra Mundial, quando os négocios de moda estavam em baixa, Chanel chegou a trabalhar como enfermeira. Nesta época envolveu-se com um oficial nazista, o que lhe custou o exílio. Em 1954 voltou a Paris e retomou seus negócios na alta costura.
Em 1971, Coco ainda desenhava para sua nova coleção, quando faleceu no Hotel Ritz Palris. Seu funeral foi assistido por centenas de pessoas, que levaram várias pessas de sua roupas em homenagem a estilista.
A marca Chanel prosperou e estampou inúmeras capas de revistas de moda. As criações de Coco ditaram tendência, são clássicas e atuais até hoje e servem referência para os novos estilitas. A Chanel se tornou uma das maiores e mais lucrativas marcas, além de ser adora e respeita nos quatro cantos do mundo.
Influêcias
Quando foi deixada num orfanato do mosteiro de Aubazine, religiosas lhe ensinaram a arte da costura. E é de lá que vieram as primeiras influências: dos uniformes, sóbrio, pretos, e muito bem alinhados. Depois, para se diferenciar das prostitutas do cabaré onde cantava, preferia os vestidos simples, comedidos. Criou chapéus sem plumas, vestidos sem paetês. Mas a graciosidade e elegância apareciam mesmo por debaixo de panos simples. “O que torna uma roupa sublime é ganhar vida quando é vestida. O que Chanel deu às roupas femininas foi movimento. Ela ofereceu liberdade às mulheres”, diz Anne.
O desfile final, que Coco observa sentada numa escadaria, contou com peças originais, todos emprestados pelo Conservatório Chanel. Ali, ela vê a vida passar novamente pelos olhos. E saboreia, comedida, seu triunfo. Um mito, ainda que melancólico.
Por Sabrina Passos (MBPress)
Biografia
Em 2009 a vida de Coco Chanel foi retratada num filme que, para muitos críticos, passa longe do que foi a realidade da estilista. No entanto o filme, apesar de pular algumas partes da criação da marca Chanel, é o resumo de uma vida conturbada de uma mulher de extremo talento, que conseguiu deixar como herança muito mais que apenas roupas sofisticadas.

terça-feira, 30 de março de 2010

Viva, lute, faça!


Viva o hoje sem remorsos de ontem.

Sem pensar no amanhã

Não se culpe de nada

Só se arrependa do que não fez


A vida é apenas um segundo

Segundos de hoje seguidos do amanhã

O tão precioso momento que passa

Um passo para a eternidade


Liberte-se das amarras

Do pensamento, do rancor

Porque tudo passa tão rápido

Na verdade nada nos pertence
São apenas fatos que rolaram

pessoas que cruzaram o nosso caminho

Nada mais que isso


E que só restam as lembranças

Guardados na gaveta da mémória

E quando quiser abrir e recordar

Está lá, quando quiser


É tempo de saber quem é você

Só você faz a tua vida

Não seja apenas um expectador

Mas não procure encontrar as respostas

para tudo, às vezes só o tempo

poderá responder por você


Enquanto você estiver aqui ou lá

Encontrará tanta gente

Que deixarão um pouco de si

E levarão algo de você

Um sorriso, uma lembrança

ou momentos de felicidade

guardados para sempre…

O Escritor francês Fénelon declarou certa vez que o mais infeliz dos homens é aquele que assim se julga, porque a desgraça depende menos das coisas que sofremos do que da imaginação com que aumenta a própria infelicidade. E ele tinha razão ao dizer isso, há 200 anos, como teria se dissesse isso hoje. Pois o mais infeliz dos homens é aquele que assim se julga ser. Porque felicidade e infelicidade decorrem de estados mentais ou de estado de espírito.

Não são os acontecimentos em si que fazem alguém ser feliz ou infeliz, mas a idéia que faz desses acontecimentos. Basta a gente observar e ouvir. Para os pessimistas ou tristes, os ventos gemem. Para os otimistas, os
alegres, eles cantam. É uma questão de percepção, de postura mental, pessoal. Claro, pode-se errar, fracassar, até fazer besteiras, que ninguém é perfeito. Permanecer um eterno nocauteado é estar com nada nos dias de hoje. É preciso levantar, reiniciar a luta, dar um novo rumo ao barco da existência. Esta precisa ter um objetivo. Ficar chorando o leite derramado não leva a lugar nenhum. Por tudo isso percebe-se que é a mente que faz a felicidade ou a destrói, que constrói o sucesso ou cria a depressão. Enfim, é a mente que direciona a própria vida, o pensar positivo ou negativo da pessoa.

Por isso, é importante que cada indivíduo preste atenção ao conteúdo de suas reflexões diárias a respeito de si, dos fatos, das situações, dos preconceitos que cultiva, da raiva que tem do mundo. Se alguém vive se queixando da vida, de que ninguém lhe quer bem, que não gosta do dia porque faz calor e da noite porque não tem sol, que vê fantasmas e demônios por toda parte, que critica Deus e todo mundo, que olha tudo com lentes escuras, que pensa que tudo vai dar errado, certamente irá de mal a pior, pois o que planta e cria na mente colherá na realidade

quinta-feira, 11 de março de 2010

Como diz Arnaldo Jabor- Estamos com fome de amor ....

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". Antes idiota que infeliz!